GOL anuncia os resultados do segundo trimestre de 2021

Créditos: Divulgação / GOL

A companhia aérea Gol, anunciou nesta quinta-feira, 26/07, o resultado consolidado do segundo trimestre de 2021 (2T21), detalhando também suas iniciativas contínuas em resposta à pandemia de Covid-19.

O segundo trimestre de 2021 foi marcado por três temas relevantes para o crescimento sustentável da GOL daqui para frente:

Primeiro, a resiliência do mercado brasileiro de viagens aéreas. A demanda por transporte aéreo no Brasil está se recuperando rapidamente em função da consistente queda nos casos e fatalidades de Covid-19 desde 24/6/2021, com redução de mais de 2% ao dia nas novas transmissões registradas no País, e com queda em todos os estados brasileiros. Essa promissora tendência está impulsionada pela maior disponibilidade de vacinas no segundo trimestre; em 30/6/2021, mais de um terço da população brasileira havia recebido pelo menos 1 dose de uma vacina e, mais de 12% tenham sido totalmente vacinados. Além disso, o governo brasileiro garantiu vacinar aproximadamente 90% de todos os brasileiros com mais de 12 anos até setembro.

“Os brasileiros não hesitam quanto a serem vacinados. Dados apontam que 92% das pessoas com mais de 60 anos já receberam a primeira dose e 59% estão totalmente vacinados”, disse Paulo Kakinoff, CEO. “Estamos confiantes de que aproximadamente 85% das pessoas acima de 30 anos no Brasil estarão imunizadas ao final do terceiro trimestre deste ano. Esse grupo demográfico representa atualmente mais de 98% dos casos graves de Covid-19 no Brasil”.

Segundo a gestão disciplinada do yield da GOL levou a Companhia a, de forma constante e muito ágil, preservar o equilíbrio entre capacidade e demanda no segundo trimestre, mantendo elevados os seus yields e taxa de ocupação, bem como minimizando o consumo de caixa. Concomitantemente, a GOL foi a única empresa aérea da América do Sul a levantar capital durante a pandemia por meio de uma captação de R$ 423 milhões em novas ações, 63% ancorada por seu acionista controlador, e uma emissão de capital de R$ 607 milhões como parte do R$ 1,3 bilhão para a aquisição da participação minoritária de seu programa de fidelidade, a Smiles. O comprometimento do acionista controlador da Companhia é um diferencial-chave para o negócio, direcionando o foco no crescimento sustentado de longo prazo ao invés de movimentos não sustentáveis de curto prazo.

Kakinoff continuou, “Ao longo da pandemia executamos uma estratégia robusta para garantir liquidez, proteger o relacionamento com todos os nossos principais parceiros de negócios, cuidar de nossos Colaboradores, preservar a vantagem de custo da Companhia e minimizar a diluição para nossos acionistas. Essas bem implementadas iniciativas posicionam vantajosamente a GOL para criar significativo valor para os acionistas no cenário pós-pandemia. No 2T21 a GOL apresentou de forma sistemática uma eficiência de mercado superior aos competidores o que reforça o nosso compromisso em equilibrar o volume de oferta de assentos com a projeção preditiva de demanda”.

Terceiro, a rota da GOL para prosseguir seu crescimento sustentado. A GOL possui um conjunto único de vantagens, composto pela melhor malha aérea, produto e jornada do Cliente personalizados, modelo de negócios de baixo custo e menor alavancagem financeira entre seus pares. Essas vantagens serão essenciais para incentivar o retorno aos céus dos viajantes a negócios, que costumavam responder por 50% da demanda por viagens aéreas no Brasil. Embora uma pequena porcentagem de Clientes corporativos possa vir a preferir reuniões virtuais, a expansão de setores-chave como de petróleo e gás, infraestrutura, agronegócio, serviços e imobiliário comporá uma porção significativa do crescimento da economia brasileira e as de viagens de negócios. Essas indústrias demandam que executivos e colaboradores tenham um número maior de interações pessoais e visitas presenciais.

“Com base em nossas expectativas sobre o avanço da vacinação no Brasil, prevemos que as viagens a negócios voltarão a apresentar uma recuperação acentuada a partir do 1T22. Quando isso acontecer, aumentaremos a malha da GOL para permitir altas frequências nos mercados de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, restaurando as rotas aos níveis pré-pandemia. A GOL também retomará os voos internacionais a destinos na América do Sul e nos EUA com disciplina e seguindo as restrições e regras de compliance de cada País. Até o final deste ano, retornaremos os voos para o Caribe, cujas passagens já estão disponíveis para compra no site da Companhia”, Kakinoff concluiu.

Sumário dos Resultados do 2T21

• O número de Passageiro-Quilômetro Transportado Pago (RPK) aumentou 344% comparativamente ao 2T20, totalizando 3,4 bilhões (-63% vs. 2T19);

• O Assento Quilômetro Ofertado (ASK) aumentou 307% em relação ao 2T20 (-65% vs. 2T19);

• A GOL transportou 2,9 milhões de Clientes no trimestre, um aumento de 366% versus o 2T20 (-64% vs. 2T19);

• A receita líquida foi de R$ 1,0 bilhão, um aumento de 187% em relação ao 2T20 (-67% vs. 2T19). As outras receitas (principalmente cargas e fidelidade) totalizaram R$ 141 milhões, equivalente a 13,7% das receitas totais;

• A Receita Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (RASK) foi de 25,50 centavos (R$), redução de 29,5% em relação ao 2T20. A Receita de Passageiros Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (PRASK) foi 22,01 centavos (R$), queda de 10,5% em relação ao 2T20;

• O Custo por Assento Quilômetro Ofertado (CASK) foi de 42,47 centavos (R$), 46% menor em comparação ao mesmo período do ano anterior para bases nominais, e 45% menor excluindo a variação cambial entre os períodos. Os custos incorridos estritamente relacionados aos voos operados (CASK ajustado) corresponderam a 21,94 centavos (R$), uma redução de 36% para bases nominais e 34% menor excluindo a variação cambial;

• O EBIT ajustadofoi de R$ 144 milhões, correspondendo a uma margem de 14%, o que demonstra o restabelecimento das margens operacionais necessárias para suportar o crescimento da operação. O EBITDA ajustado atingiu R$ 222 milhões, com margem de 22% evidenciando os bem-sucedidos esforços de sustentabilidade, com equilíbrio entre oferta e demanda;

• O prejuízo líquido após participação de minoritários foi de R$ 1,2 bilhão, excluindo variações cambiais e monetárias, despesas líquidas não recorrentes, ganhos relacionados a Exchangeable Notes e resultados não realizados de capped calls;

• Yield médio por passageiro de 25,86 centavos (R$), redução de 18% em comparação ao 2T20, principalmente em função do maior volume de RPKs em comparação ao 2T20, período com menor nível de operação caracterizado pela “malha essencial” do início da pandemia e por consequência do agravamento da segunda onda da Covid-19 que impactou especialmente a operação da GOL nos meses de abril e maio de 2021;

• Taxa de ocupação média de 85,1%, um aumento de 7,0 p.p. em relação ao 2T20, principalmente em decorrência da prudente gestão de oferta, adicionando capacidade em equilíbrio com os sinais da demanda e o data analytics proprietário da GOL;

• Utilização de aeronaves de 8,0 horas/dia, uma evolução de 23,1% em relação ao 2T20, consistente com a estratégia da Companhia de adicionar capacidade conforme os sinais da demanda; e

• Pontualidade de 96,3%, um aumento de 0,2 p.p. em comparação com o 2T20, de acordo com a Infraero e dados fornecidos pelos principais aeroportos.

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