Força Nacional começa a atuar em Goiânia, a primeira capital a receber projeto federal de combate à violência

Ao todo, 100 militares participarão do projeto que pretende chegar a todo o país. O objetivo é diminuir os homicídios, mas em geral, a tropa vai ao combate de todos os crimes.

Na manhã desta última sexta-feira (30), o Ministério da Justiça lançou em Goiânia, o projeto “Em Frente Brasil”. O projeto coloca homens da Força Nacional de Segurança para atuar juntamente no combate à criminalidade na capital. No total, cerca 100 militares participarão do projeto, que tem um tempo determinado, inicialmente, de quatro meses. Desses 100 militares, 20 irão atuar em casos não solucionados e outros 80 irão reforçar o patrulhamento ostensivo na capital.

O general Guilherme Teófilo, que é secretário nacional de Segurança, esteve presente para representar o ministro Sérgio Moro e falou que o foco é combater não somente as consequências, mas as causas dos crimes.

A força-tarefa terá atuação em Goiânia na região oeste e noroeste, que é onde os índices da criminalidade são altíssimos. Eles estão na capital desde o último dia 23. O objetivo é diminuir os homicídios, mas em geral, a tropa vai ao combate de todos os crimes.

“Em uma primeira fase vai ser uma ação repressiva para poder retomar alguns locais em que o crime organizado ainda tem uma supremacia. Mas, concomitante, nós temos uma segunda fase que já está sendo feita que é o diagnóstico local de segurança, que é o grande diferencial. É saber porque que aquele bairro, aquela comunidade existe uma violência maior. Essa parte socioeconômica que vai atuar nas causas da violência e não, como a gente sempre faz, só na consequência”, disse o secretário.

Ainda segundo o Teófilo, a cada 15 dias os índices serão reavaliados. O presidente Jair Bolsonaro receberá um relatório trimestralmente, com a avaliação do trabalho realizado dos policiais.

Este programa prevê um investimento de R$ 4 milhões por cidade, sendo que o orçamento total do Ministério da Justiça é de R$ 20 milhões. Para escolher os cinco municípios do projeto-piloto, foi coletado alguns dados onde consta a média dos números de homicídios dolosos ocorridos entre 2015 a 2017 nas cidades. Uma das coisas que pesou na escolha, foi a situação fiscal.

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