Nesta quinta-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro decidiu indicar o subprocurador-geral Augusto Aras para assumir o cargo de procurador-geral da República, para substituir a Raquel Dodge, que tem seu mandato de dois anos até a próxima dia 17. Ela poderia continuar, mas acabou preterida na disputa.
“Uma das coisas conversadas com ele, já era seu praxe, é na questão ambiental. O respeito ao produtor rural e também o casamento da preservação do meio ambiente com o produtor”, disse Bolsonaro.
Em 16 anos, pela primeira vez o escolhido não está na tríplice escolhida pela comissão interna da associação nacional de procuradores. O mandato será de dois anos. Agora, o escolhido pelo o presidente precisa passar por uma sabatina do senado, para então ser aprovado.
Augusto Aras 60, natural de Salvador-BA, tem doutorado em direito pela PUC-SP (2005) é mestre em direito econômico pela UFBA (Universidade Federal da Bahia, 2000). Atualmente leciona na UnB (Universidade de Brasília).
A escolha para este cargo, vinha sendo antecedida através de uma eleição da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), com o objetivo de definir quem os membros da categoria mais queriam no cargo. Assim os três nomes mais votados formam uma lista tríplice que é enviada ao presidente da República. No entanto o presidente não é obrigado a respeitar a lista.
Os três nomes mais votados deste ano foram:
Mário Bonsaglia, Luiza Frischeisen e Blal Dalloul.
O subprocurador-geral vinha tendo várias reuniões com Bolsonaro, que eram intermediadas pelo ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF), amigo do presidente. Na última reunião, que aconteceu no sábado (31). Fraga diz que Aras é “um bom nome que pensa no progresso e no desenvolvimento do país, e quer ajudar o Brasil a se desenvolver”.
